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terça-feira, 4 de maio de 2010

O mundo para, a vida continua.


As horas passam, não em seu ritmo normal...na verdade há dois ritmos nas horas hoje, elas correm como a música que faz as paredes pulsar, porém se arrastam entre os intervalos de luz e escuridão. Sim, essas horas são eternas.

São nessas horas eternas que ela o vê pela primeira vez, ele a vê pela terceira, tudo foge de sua mente, tudo vem à mente dele. Ela nem acredita que ele está sorrindo e se aproximando, ele nem acredita que ela está finalmente sozinha e que lhe sorri. As horas param...na verdade continuam em seu ritmo confuso, mas para aqueles dois não importa, nem o lugar e nem ninguém. Só importa eles; os olhos permanecem fechados, não querem ver a realidade ao redor, e não precisam se fitar para guardar na memória, ambos sabem que o mundo é sensações, então melhor sentir do que perder tempo observando.

Ao final da eternidade, ou do instante, eles se separam. Os amigos dela o chamarão de Principe Escondido, os amigos dele a chamarão de Mais Uma; eles não se rotularão, apenas guardarão as sensações, cheiros, toques e gostos.

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