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sábado, 24 de janeiro de 2009

Reconforto

Nessas férias já fui um agente da KGB, a polícia russa da época de Stalin, que deixa de confiar no Estado, uma alemã de 10 anos que rouba livros e odeia o Hitler, uma americana de 16 anos que se apaixona por uma vampiro e mais tarde se joga de um penhasco, uma inglesa de 30 anos que escreve no seu diário os seus problemas, e agora sou um autista brilhante que nasceu em um dia azul.
Nessas férias já conheci Moscou e Voualsk, na Rússia, Molching, na Alemanha, Forks, nos EUA, Volterra, na Itália e Londres, na Inglaterra.
Nessas férias já fui Liev Demidov, Liesel Meminger, Bella Swan, Bridget Jones e agora sou Daniel Tammet.
Eu fui todas essas pessoas, conheci todos esses lugares sem sair do meu quarto.
Essas férias começaram um tanto depressivas pra mim, mas foi nos livros que encontrei meu reconforto e posso dizer que estou bem melhor agora (:

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Cansei!

Realmente, acabo de me dar conta que cansei, de tudo. Cansei de tentar ser eu mesma, de tentar mudar, de ser gentil, de ser rude, cansei de esperar o príncipe encantado e também cansei de procurá-lo.
Cansei de viver. Não tinha dito isso ainda, mas agora que disse não me parece uma revelação, acho que no fundo eu já sabia disso.
Parece triste, eu sei, e o pior...é triste, mas agora finalmente sei o que senti durante esses últimos meses, cansaço.

sábado, 3 de janeiro de 2009

As pedras no caminho

"Pra se conseguir alguma coisa é preciso batalhar por ela", "Calma, se isso não deu certo espere que algo muito bom vai acontecer com você", já estou cansada de ouvir essas frases, estou cansada das tantas pedras no meu caminho.
Tento transforma-las em meu castelo, mas não é fácil.
Todas que eu já consegui "pular" me deixaram uma marca,uma lembrança ruim, é aí que me pergunto: pra que todo esse esforço? Se eu parar e sentar na próxima pedra terei a vida que essa parada me proporcionar, sem mais nenhuma dor. Mas sou humana, sou curiosa, quero saber o que há depois da próxima pedra, penso que aquela pode ser diferente, que ela pode me deixar uma lembrança boa.
Mas quando ultrapasso essa pedra sofro novamente no percurso, no "pulo", e penso se na próxima eu devo sentar...
Será que uma hora conseguirei desistir, vencer minha curiosidade? Ou será que algum dia haverá uma pedra que não me machuque?
Bom, vivo esperando uma dessas respostas, enquanto isso continuarei a ser a humana curiosa que seguirá em frente, que sofrerá com as pedras no caminho.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ano novo, vida nova?

Como gostaria de acreditar que à meia-noite e um a minha vida mudaria. Meus problemas de 2008 sumiriam e começaria o ano sem nenhum problema, que os "monstros" da minha vida sumissem, que algumas pessoas esquecessem da minha existência e outras se dessem conta dela.
Sabe o que eu gostaria de fazer no primerio dia do ano? Escrever tudo que deveria acontecer no meu ano, assim os meus sonhos impossíveis e insanos poderiam se realizar e meus pesadelos poderiam sumir.
Queria acreditar que a cor da minha blusa é o que aconteceria no meu ano. Branco traria a paz e o vermelho, amor, mas já cansei de acreditar nessa tradição, gostaria de virar o ano de preto, ficaria de luto pelo ano que acaba, claro que essa idéia não passaria de uma desculpa pra aceitarem minhas roupas pretas. Penso nessas coisas Dezembro inteiro.
Mas, adivinhe? Virei o ano de branco e azul, dessa vez não apostei no vermelho, e pensei por um instante que 2009 poderia ser diferente, mas foi uma ilusão, uma idéia rápida que já descartei, pois sei que esse ano será a mesma merda que o que acabou, com pequenas variações.