Com gosto de capuccino I
Com gosto de capuccino II
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"Você vai se sair bem, você vai se sair bem...". Isso é tudo que ela consegue pensar, mas não tem essa segurança, não depois de jogar seu ultimo conforto pelos ares, nunca mais irá encontrar seu livro, mas ela não se ressente, não mais, foi uma escolha dela, ela tem que aceitar, tem que parar de pensar nas extremidades. Sempre desejava ou voar, ou deitar...não pode aceitar apenas ficar de pé? Aceitar a vida como lhe é dada.
Agora que não precisa mais completar páginas vazias, agora que não precisa viver pra sentir e escrever, ela pode apenas existir.
Ela está apenas existindo, em seu MP4 a opção acaso é que comanda, misturando ritmos, letras e sentimentos, pra ela não importa a ordem, ela apenas assiste, apenas ouve, mas não opina, não participa.
A vida é bem mais simples quando se vive ao acaso, ela percebe isso agora. Enquanto percebe tudo isso ela anda para casa, agora ela tem um destino, uma certeza. Ela tropeça em algo, nem pode acreditar no que vê.
Há males que vem pra bem.
Realmente, deve ser muito mais fácil quando você só assite. Opinar sobre tudo é mais difícil, mas será que tem mesmo um jeito de escolher? Pra mim pelo menos não é algo opcinal, não dá pra fazer outra coisa.
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